Michelle parece estar envolvida até o talo nas maracutaias do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro

Batata de Michelle está assando

Polícia Federal já teria 'elementos' para indiciar a ex-primeira-dama no caso das joias. Foto: José Cruz/ Agência Brasil

O cerco das investigações da Polícia Federal (PF) contra a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, está se fechando. A informação de que a PF já teria elementos suficientes para indiciá-la no caso das joias sauditas se alastrou como pólvora nesta segunda-feira (14), após ser divulgada pela jornalista Andreia Sadi, em seu blog no G1. Ao que tudo indica o indiciamento poderá ser por peculato e lavagem de dinheiro.

Michelle parece estar envolvida até o talo nas maracutaias do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As suspeitas contra ela vão desde promoção de rachadinhas com dinheiro público até o recebimento e posterior venda de joias e outros mimos, que deveriam ser incorporados ao acervo da União e, nunca, ir parar no bolso do governante ou da autoridade, que os receberam como presente.

Advogado

Preocupada com os desdobramentos do caso, que já bate na porta da sua casa, Michelle se adiantou e contratou um escritório de advocacia especializado na área criminal para defendê-la das suspeitas de ter sido beneficiária ou operadora ativa no balcão de negócios que, ao que tudo indica, funcionou a pleno vapor nos quatro anos do governo Bolsonaro.

O escritório contratado pela ex-primeira-dama já é conhecido dela. Trata-se da banca Bialski Advogados Associados, de São Paulo, que tem como sócio o advogado Daniel Leon Bialski. Ele foi indicado à então primeira-dama, ainda em 2020, por Fabio Wajngarten, então secretário-executivo do Ministério das Comunicações.

À época, a contração de Bialski foi para cuidar de processos originários nas redes sociais, onde alguns perfis insinuaram que Michelle teria uma relação extraconjugal com o deputado Osmar Terra (MDB-RS).

Especializado em diversas áreas do Direito Penal, Bialski deixou recentemente a defesa do ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral. No momento, ele defende a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que está em vias de virar ré no Supremo Tribunal Federal (STF) e, consequentemente, correndo de perder o mandato, pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo, cometidos às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.



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