Além de o Brasil ter sido o primeiro país a resgatar os seus cidadãos de Israel, ele mostrou ao mundo um presidente preocupado, que não poupou esforços para enviar quantos aviões fossem necessários para realizar uma operação complexa numa região conflagrada por uma guerra cruel e desumana, entre israelenses e palestinos. E, isso, obviamente, sem custar nenhum centavo para os brasileiros, que suplicavam para serem retirados de lá.
Ao mesmo tempo em que Lula dava ao mundo o exemplo de como um governo deve respeitar e tratar seus cidadãos, os britânicos, donos da quinta maior economia do planeta e berço do neoliberalismo, anunciavam aos seus que irá fazer o mesmo.
Mas com uma pequena diferença: quem quiser deixar a região auxiliado pelo Reino Unido e, dessa forma, salvar a sua vida, será ajudado, desde que pague cerca de R$ 1,8 mil pela passagem área.
E ainda há no Brasil quem se recuse a enxergar a diferença entre Lula e um certo alguém que o antecedeu na presidência. Um capitão que durante a pandemia se recusou a retirar os brasileiros retidos na China.