O deputado federal bolsonarista, Nikolas Ferreira (PL-MG), não aprende ou não quer aprender que fake news é crime. Ele prefere ignorar os fatos e a verdade e seguir divulgando notícias falsas em suas próprias redes sociais. Com isso, confunde a opinião pública, tumultua a vida nacional e presta um péssimo serviço ao país e à democracia.
Ferreira retuitou, por exemplo, e até o começo da noite desta quinta-feira (27) ainda mantinha em destaque na sua página oficial do twitter (@nikolas_dm), reportagem inverídica divulgada esta semana pela CNN Brasil, e que já foi desmentida pela própria emissora.
A reportagem tratava de um fantasioso investimento bilionário com a geração de milhares de empregos, que a empresa estatal ucraniana Antonov havia programado para o Brasil, mas que decidiu corta-lo após declaração do presidente Lula sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
A própria Antonov divulgou uma nota oficial na quarta-feira (26) desmentindo a reportagem da CNN Brasil, que serviu apenas para atacar o governo Lula. Tendo em vista quantidade de seguidores de Ferreira (cerca de 2,4 milhões) e o alcance de suas publicações (só esta da CNN já teve quase 1 milhão de visualizações), o Ministério Público Federal (MPF), a Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Justiça, a Secom da Presidência da República e, quem sabe, o próprio Twitter, poderiam agir contra a veiculação de noticias mentirosas nas redes do parlamentar mineiro e exigir a retirada de suas fake news.
Atenção: a imagem abaixo é uma notícia falsa (fake news) publicada no Twitter do deputado Nikolas Ferreira.
Uma resposta
O problema desses jovens influencers é que eles nunca se lembram que temos dois ouvidos e uma boca, se fossem um pouquinho sensatos talvez seriam menos ridículos.