A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) acaba de aprovar em primeiro turno, o aumento do número de vereadores da capital, passando de 41 para 43 já a partir das eleições do ano que vem. A medida atende à Constituição Federal, que estabelece o limite máximo de 43 parlamentares, para municípios com 2,4 milhões a 3 milhões de habitantes.
Os dois novos vereadores vão custar mais de R$ 2,5 milhões por ano para os cofres do município, levando em conta o que a CMBH paga atualmente para cada parlamentar: salário bruto mensal de R$ 18.402,02 e mais R$ 76.984,48 de verba de gabinete (funcionários e material de escritório).
Tudo bem que está na lei, mas será que a cidade precisa mesmo de mais dois vereadores? Os atuais 41 não dão conta do recado? Tal dinheiro não poderia ser melhor empregado em outras ações mais urgentes voltadas para o município, como o combate à fome e outras mazelas que afligem a capital mineira?