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As lágrimas de crocodilo de um canastrão

Ele atravessou a pandemia sem demonstrar nenhuma compaixão pelo sofrimento de milhões de brasileiros, muito menos derramou uma lágrima sequer por alguma das mais de 700 mil pessoas que morreram em consequência da Covid no Brasil. Mas bastou que uma ação da Polícia Federal (PF) fosse feita contra ele, para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedesse logo uma entrevista a uma emissora de televisão (Jovem Pan), a fim de se defender e mostrar o seu lado humano. Tanto forçou que conseguiu derramar algumas poucas lágrimas. Ele chegou ao ponto de dizer aos entrevistadores do programa “Pânico”, que estava emocionado

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O que é a Operação Venire

O nome da operação deflagrada hoje (3) pela Polícia Federal (PF), no âmbito do inquérito das milícias digitais, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), deriva do princípio “Venire contra factum proprium”, que significa “vir contra seus próprios atos”, “ninguém pode comportar-se contra seus próprios atos”. É um princípio base do Direito Civil e do Direito Internacional, que veda comportamentos contraditórios de uma pessoa. A PF explica que a ação desta quarta-feira, que vasculha a casa do ex-presidente Jair Bolsonaro e apreendeu o celular dele e o da ex-primeira-dama Michelle, além de já ter prendido até o momento, dois de

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PF faz buscas na casa de Bolsonaro; ex-ajudante de ordens dele é preso

A Polícia Federal (PF) saiu às ruas na manhã desta quarta-feira (3) para fazer buscas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, onde apreendeu celulares dele e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e já cumpriu ao menos dois mandados de prisão: contra o tenente-coronel, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o ex-assessor e segurança do ex-presidente, Max Guilherme. As ações da PF fazem parte da Operação Venire, que visa esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.

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SOBRE

Começou no jornalismo em 1984, após formação na PUC Minas e pós-graduação na Universidade de Navarra (Espanha). Dirigiu as assessorias de comunicação do TJMG e da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Atuou como repórter e/ou editor nas redações da Folha de S. Paulo, Estado de Minas, Diário do Comércio, Record TV e Hoje em Dia, onde foi, respectivamente, diretor Institucional e de Jornalismo.

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