Por falta de provas, ministros rejeitaram as denúncias contra outros dois militares; um general e um coronel

Trama golpista: STF torna réus 10 oficiais do Exército e um agente da PF

Primeira Turma julga denúncias da PGR contra o núcleo 3 da trama golpista. Foto: Rosinei Coutinho/STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (20), por unanimidade, tornar réus mais dez denunciados pelo envolvimento no núcleo 3 da trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Eles são acusados de integrarem o plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa atentados contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre Moraes.

No grupo estão nove militares do Exército e um agente da Polícia Federal. Eles irão responder pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Falta de provas

Pela primeira vez, por falta de provas os ministros rejeitaram duas denúncias oferecidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Uma contra o tenente-coronel Cleverson Ney Magalhães, ex-assessor do general Estevam Theophilo, e, outra, contra o general Nilton Diniz Rodrigues, ex-assessor do ex-comandante do Exército Freire Gomes.

Réus (Núcleo 3):

  • Bernardo Romão Correa Netto (coronel);
  • Estevam Theophilo (general);
  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel);
  • Hélio Ferreira (tenente-coronel);
  • Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel);
  • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel);
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel);
  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel);
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel);
  • Wladimir Matos Soares (policial federal).

(*) Com informações do STF e da Agência Brasil

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