Governador contabiliza ao menos 3 derrotas nas eleições municipais: incompetência ou pé-frio?

Em BH, Zema é tri

Desempenho pífio nas eleições municipais deixa Zema mais longe do sonho de disputar a Presidência em 2026

O governador Romeu Zema (Novo) emergiu das eleições municipais como um dos grandes perdedores. Em Belo Horizonte, por exemplo, ele conseguiu ser tri, tendo perdido em três oportunidades.

No primeiro e no segundo turno, ao apoiar dois candidatos diferentes, respectivamente, os deputados estaduais Mauro Tramonte (Republicanos) e Bruno Engler (PL), ele deu com os burros n’água.

Antes, na pré-campanha, Zema já havia fracassado ao tentar emplacar o nome da sua companheira de partido e secretária de Planejamento e Gestão, Luíza Barreto, para a prefeitura da capital mineira.

Como não conseguiu viabilizar a candidatura de Barreto, o governador mergulhou de cabeça na campanha de Tramonte.

O representante do Republicanos liderou a disputa durante todo o primeiro turno, mas acabou ficando em terceiro lugar, atrás do atual prefeito Fuad Noman (PSD) e de Engler.

Tão logo saiu o resultado do primeiro turno, Zema não pensou duas vezes. Correu para apoiar Engler, o candidato bolsonarista, que havia saído na frente no segundo turno.

A vitória de Fuad no domingo (27) impôs nova derrota ao governador.

Serviu também para redimensionar o seu tamanho político.

Afinal, olhando para além das montanhas da capital mineira, salta aos olhos a incapacidade de Zema de fazer valer o peso do governo mineiro na disputa.

Fica explícito também a sua inabilidade para articular apoios, agregar votos e se impor politicamente à frente do segundo colégio eleitoral do país.

No interior, a tomar por base o desempenho do seu partido político, chama a atenção o resultado igualmente pífio alcançado por ele.

Num universo de mais de 800 prefeituras em disputa, o Novo conseguiu eleger apenas 9 prefeitos (1% do total).

Derrotado três vezes na capital e sem ganhar praticamente nada no interior, Zema sai menor da eleições.

E se afasta do seu sonho de voar mais alto em 2026, quando pensa em se lançar candidato à Presidência da República.

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