Em depoimento prestado à Polícia Federal (PF), na tarde desta terça-feira (16), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse aos investigadores o que já era esperado: negou que soubesse ou que tenha tido qualquer participação na fraude detectada no Ministério da Saúde, um suposto esquema que adulterou, além do seu próprio cartão de vacina contra a Covid-19, o da sua filha, Laura, e o de alguns de seus ex-assessores mais próximos.
Com isso, Bolsonaro coloca no colo do tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e considerado o braço-direito do então presidente, a responsabilidade pela suposta manipulação dos dados no Ministério da Saúde, que possibilitou fraudar os cartões de vacinação.
O interrogatório de Bolsonaro durou cerca de três horas e, segundo o UOL, foi além da questão dos cartões fraudados, com os agentes da PF aproveitando para indagá-lo sobre o seu suposto envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro. Alguém consegue adivinhar o que ele teria dito aos policiais?