Plano Safra com valor recorde de R$ 89 bi; dólar em queda e recuo da inflação são algumas das boas novas

Governo Lula estreia semana com notícias positivas para a economia

Agricultura familiar terá valor recorde de crédito e juros negativos para produzir alimentos para a mesa dos brasileiros

O governo Lula estreiou a semana entregando ao menos cinco notícias positivas para a economia brasileira.

Os principais destaques são o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar com valor recorde de R$ 89 bilhões para crédito rural; a geração de cerca de 150 mil empregos com carteira assinada no mês de maio; a queda do dólar e a subida da bolsa, registradas nesta segunda-feira (30).

Para completar a maré de boas noticias, o mercado financeiro reviu suas projeções para a inflação e identificou recuo na taxa estimada para o ano. Confira detalhes a seguir:

Plano Safra recorde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta segunda-feira (30), o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, com valor recorde de R$ 89 bilhões para crédito rural no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e outras políticas como compras públicas, seguro agrícola, assistência técnica e garantia de preço mínimo.

O montante é R$ 13 bilhões superior aos R$ 76 bilhões que foram destinados ao setor no ano passado.

O governo manteve a taxa de juros de 3% para financiar a produção de alimentos, como arroz, feijão, mandioca, frutas, verduras, ovos e leite – caindo para 2% quando o cultivo for orgânico ou agroecológico.

Inflação em queda

O mercado financeiro reduziu sua previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A nova estimativa é que o indicador – considerado a inflação oficial do país – recue de 5,24% pra 5,20% .

A informação foi publicado no Boletim Focus do Banco Central (BC) na edição desta segunda-feira.

Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,83%, respectivamente.

A estimativa para 2025 ainda está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Emprego em alta

O país fechou o mês de maio com saldo positivo de 148.992 postos de trabalho com carteira assinada.

O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No acumulado do ano, de janeiro a maio, o país gerou 1.051.244 mil novas vagas, um crescimento de 2,3%. O estoque de empregos formais no país é de 48.251.304.

O resultado do mês passado decorreu de 2.256.225 admissões e de 2.107.233 desligamentos no período. Os cinco grupamentos principais resultaram em geração positiva de empregos, liderado pelo setor serviços com saldo de 70.139, seguido por comércio, com 23.258.

Dólar cai; Bolsa sobe

O mercado financeiro viveu um dias de euforia nesta segunda-feira. O dólar teve forte queda e atingiu o menor valor desde setembro do ano passado. A bolsa de valores subiu quase 1,5% e valorizou-se mais de 15% no semestre.

O dólar comercial encerrou caiu para R$ 5,435, com recuo de R$ 0,05 (-0,88%). Analistas atribuem o resultado ao cenário internacional e a boa performance do mercado de trabalho brasileiro.

(*) Com informações da Agência Brasil

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