O Brasil pretende auxiliar a todos, mas a prioridade é repatriar os brasileiros que estão na área de conflito

Argentina, Chile e Uruguai pedem ajuda a Lula para repatriar seus cidadãos de Israel

Embarque de brasileiros repatriados de Israel; até esta 2 ª (16/10), quase mil já foram resgatados. Foto: FAB/ Gov.br

Chile, Argentina e Uruguai pediram formalmente auxílio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para repatriar seus cidadãos que se encontram nas áreas de conflito em Israel ou na Faixa de Gaza. Além deles, também o Paraguai e outros países vizinhos se movimentam nesse sentido.

O Brasil informou que pretende auxiliar a todos eles, mas que a prioridade será atender os cidadãos brasileiros que desejarem sair da região.

O apelo feito por essas nações confirma o sucesso da “Operação Voltando em Paz”. Ela foi montada pelo governo brasileiro tão logo eclodiu o conflito entre Israel e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Bom exemplo

Já foi dito aqui neste Blog que a repatriação promovida pelo Brasil, por meio da “Operação Voltando em Paz”, vem sendo marcada pelo sucesso e servido de exemplo ao mundo de como um governo deve tratar seus cidadãos.

Sob o comando de Lula, o país agiu rápido e logo demonstrou ao mundo como é possível, sem descartar a humanidade e a eficiência, montar em poucas horas uma operação complexa de resgate como essa.

Ela envolveu negociações com pelo menos cinco países (Israel, Egito, Líbano, Autoridade Palestina, Itália), mobilizou centenas de pessoas, entre diplomatas, integrantes da FAB, equipes de tripulação e de acompanhamento de saúde, com médicos, enfermeiros e psicólogos, além do emprego de ao menos seis aeronaves.

Tal estratégia levou à repatriação de quase mil brasileiros até esta segunda-feira (16/10). Um outro grupo de 28 pessoas aguarda autorização dos governos de Israel e do Egito para deixar a Faixa de Gaza em segurança.

Mau exemplo

Enquanto o Brasil se sobressaia globalmente como bom exemplo, Reino Unido e Alemanha davam maus exemplos. O primeiro planejava cobrar o valor de 1,8 mil libras por uma passagem de cada cidadão que desejasse deixar a região conflagrada.

O outro, não havia sequer decidido se mandaria ou não aviões para retirar os seus. Outros países ao redor do planeta, também seguiam na mesma toada, reagindo lentamente e deixando seus cidadãos entregues à própria sorte.

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