Investigação da PF avança e esbarra em autoridade com direito a foro privilegiado no Supremo

Caso Marielle: agora é com o STF

Marielle Franco foi executada há 6 anos e até hoje não se sabe quem mandou matá-la e por quê. Foto: Câmara Municipal do RJ


O Caso Marielle chega ao Supremo Tribunal Federal (STF) passados seis anos das execuções da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do seu motorista Anderson Gomes. O duplo assassinato, que chocou o Brasil e ganhou repercussão mundial, ocorreu no centro do Rio de Janeiro, na noite do dia 14 de março de 2018.

As investigações vêm se arrastando desde então e até hoje não se sabe quem mandou matar Marielle e Anderson, e por quê.

O processo tramitava no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em função de um dos investigados ter foro perante a essa instância. Mas o caso passou para o STF, tão logo as investigações da Polícia Federal (PF) identificarem o suposto envolvimento de uma autoridade com foro privilegiado na mais alta Corte de Justiça do país.

Como ele está sob sigilo, a identidade desse novo investigado e nem o cargo que ele ocupa foram revelados. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, foi designado como relator do caso, segundo apuração do jornal O Globo.

Quem tem direito a foro privilegiado

No STF:

  • Presidente da República
  • Vice-presidente
  • Ministros de Estado
  • Senadores
  • Deputados federais
  • Integrantes dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU)
  • Embaixadores

No STJ: 

  • Governadores
  • Desembargadores dos Tribunais de Justiça
  • Integrantes dos Tribunais de Contas estaduais e municipais e dos tribunais regionais (como TRF, TRT e TRE), integrantes do Ministério Público que atuam nos tribunais superiores

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