De bobo, Zema não tem nada. Proferir asneiras, no caso dele, tem método e objetivo

Romeu Zema se faz de bobo para governar Minas Gerais e, assim, ir levando no bico os incautos eleitores mineiros com o propósito de alçar novos voos na política. Atacar a Inconfidência Mineira e Tiradentes, um dos grandes heróis do Brasil, como ele fez no 21 de abril, é mais do que um absurdo, é estratégia buscada na metodologia da extrema-direita, que inventa histórias e repete mentiras o tempo todo para confundir a opinião pública e impor a sua imagem, fazendo valer aquela velha máxima: falem mal, mas falem de mim.

Nem bem se elegeu governador em 2018, após surfar na onda bolsonarista, Zema passou a proferir inúmeras baboseiras. Começou com o ridículo “ovo, sim”; passou pelos inacreditáveis e desrespeitosos desconhecimentos demonstrados acerca da Funed, um dos principais centros de pesquisas biológicas do país; do funcionamento do Poder Judiciário de Minas Gerais e da aclamada poetisa e escritora Adélia Prado; até chegar na assustadora afirmação monanarquista, de que os inconfidentes mineiros tentaram um golpe contra a Coroa portuguesa e de que eles e Tiradentes, são criminosos.

Enquanto distrai o público com suas declarações estapafúrdias, Zema vai seguindo com sua sanha privatista, sucateando empresas estratégicas para o desenvolvimento do estado, desvalorizando-as para em seguida vendê-las a preço de banana, e atropelando leis ambientais.

E o pior: vai turbinando sua imagem fora de Minas, já sendo, no momento, até mesmo lembrado (acredite!) para disputar a sucessão presidencial, como vice ou cabeça de chapa. Um espanto!

(*) Crédito foto: Reprodução de vídeo




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Uma resposta

  1. É triste, depois de elegermos políticos como Juscelino, Alckmin, Tancredo, Milton Campos e outros, aguentar um Zemaovo.

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