A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) pede a anulação das eleições para o Conselho Tutelar em Belo Horizonte, ocorridas neste domingo (1º/10). Eleitores denunciaram problemas generalizados no processo eleitoral, como lentidão, filas e interrupções da votação em períodos superiores a um hora.
A entidade acusa a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) de ter se recusado a utilizar as urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), além de não ter assegurado transporte público gratuito no dia das eleições, contrariando recomendação nesse sentido emitida no mês de agosto pela própria DPMG.
Em nota, a Defensoria solicita: 1) Interrupção da contagem dos votos; 2) Anulação da eleição em Belo Horizonte; 3) Realização de nova eleição, em até 30 dias, com as urnas do TRE ou votação manual; 4) Número de sessões eleitorais compatíveis com o número de eleitores de Belo Horizonte; 5) Ampla divulgação do processo eleitoral e, 6) Transporte público gratuito no dia das eleições.
Prefeito descarta anulação
O prefeito de BH, Fuad Noman (PSD), reconhece os problemas ocorridos, mas descarta anular as eleições para conselheiros tutelares. Para ele, o processo foi marcado pela “lisura”.
(*) Com informações da DPMG