Grupo político fisiológico que vive da troca de favores com o governo da ocasião leva mais uma 'boquinha'

Lira ganha a batalha pelo comando da Caixa Econômica

Rita Serrano é a terceira mulher demitida pelo governo para agradar a turma do Centrão. Foto: Fábio Rodrigues -Pozzebom /Agência Brasil

A troca do comando da Caixa Econômica Federal demonstra a força do Centrão, o grupo político fisiológico, comandado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

O anúncio foi feito pelo Palácio do Planalto nesta quarta-feira (25), após reunião de Lula com a presidente da Caixa, Rita Serrano. O economista e funcionário de carreira do banco, Carlos Antônio Vieira Fernandes, que é ligado a Lira, assumirá o cargo.

Lógica fisiológica

A troca na Caixa obedece à lógica fisiológica do Centrão e de Lira, o seu comandante supremo. Eles enxergam a política como um negócio. Estipulam um “preço” para apoiar o governo, que não conseguirá emplacar seus projetos, sobretudo aqueles de interesse social, se não aumentar sua base de apoio no Congresso Nacional.

Exemplos

Como exemplos da força dessa turma, que mantém um tipo de relação na base da troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses privados, ainda no mês passado (setembro), os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), foram os nomes impostos pelo Centrão para ocupar os ministérios do Esporte e dos Portos e Aeroportos, respectivamente.


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