Elon Musk, o bilionário dono do X, acha que o Brasil é um república de bananas. Pensou que desafiar as leis brasileiras e o Supremo Tribunal Federal (STF) não daria em nada e que seguiria à vontade, sem nenhum tipo de freio, para operar e faturar alto no Brasil.
Do alto de seus bilhões, achou que poderia continuar agindo ao arrepio da lei. Engordando seus negócios e divulgando o que mais lhe interessa: a sua ideologia de extrema direita (que é de fato, o que está por trás do seu discurso “fake” de defesa da liberdade de expressão).
Agora, não satisfeito com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na sexta-feira (30), diante de sua intransigência, mandou tirar do ar a sua plataforma social, ele resolveu retaliar as autoridades brasileiras. Depois do ministro do STF, Alexandre de Moraes, resolveu atacar o presidente Lula e a própria soberania nacional.
E escreveu nesta segunda-feria (2/9) em sua rede que pretende apreender ativos do governo brasileiro, caso o país não devolva as propriedades confiscadas do X e da SpaceX.
“A não ser que o governo brasileiro devolva propriedades ilegalmente apreendidas do X e do SpaceX, nós vamos buscar reciprocidade na apreensão de ativos do governo também. Espero que Lula goste de voos comerciais”, afirmou.
Petulância
Musk acha que o saldo bancário estratosférico que ostenta lhe confere o direito de ignorar as decisões da justiça e a própria legislação do país. Como se o Brasil fosse uma terra sem-lei e ele o endinheirado todo-poderoso, ao qual todos devem se submeter, inclusive a soberania nacional.
Já há muito, Musk, vem esticando a corda com o Judiciário. Ele escolheu o ministro Alexandre de Moraes, como alvo para seus ataques, que visam não apenas voltar com o X, que vinha sendo utilizado sem qualquer tipo de freio, para disseminar ódio e até mesmo desestabilizar a democracia brasileira.
Moraes insistiu pelas vias legais, mas o empresário se recusou a colocar um representante da sua empresa no país, que pudesse responder pelos descaminhos que a plataforma social andou trilhando por aqui.
Por não ter de quem cobrar responsabilidade e diante da recusa de seu dono, o ministro fez o certo: multou o X e determinou a sua retirada do ar até que Musk faça o que toda empresa que atua no país é obrigada a fazer: indique algum responsável no Brasil e que pague o que deve ao país. (Leia posts anteriores)