O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) volta à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (12) para prestar esclarecimentos sobre a suposta trama arquitetada durante as eleições de 2022 para impedir a posse do presidente Lula, que acabou resultando no atos golpistas registrados no dia 8 de janeiro deste ano.
Desde que deixou o governo, Bolsonaro já foi obrigado a comparecer três vezes na PF. A primeira delas ocorreu no começo de abril, quando ele teve explicar o seu envolvimento no caso das joias sauditas, que teriam sido dadas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita.
No final daquele mesmo mês, ele voltou para ser ouvido como suspeito de ter sido um dos incitadores dos ataques do dia 8 de janeiro, nas sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Em seguida, já em maio, o terceiro depoimento do ex-mandatário versou sobre a sua conduta no período da pandemia. Ele foi colhido no âmbito do inquérito que apura suspeitas de fraude nos cartões de vacina dele, da filha, Laura Bolsonaro, e de assessores próximos, como o coronel do Exército Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.