Se ainda havia dúvidas de que o governo de Israel pretende varrer a Palestina do mapa, e que para isso se vale de métodos nazistas, o ataque brutal perpetrado no fim de semana passado pelo Exército israelense contra o acampamento de refugiados em Rafah, na Faixa de Gaza, tratou de dissipar todas elas.
O massacre dos palestinos vem sendo transmitido ao vivo e a cores já há quase oito meses. Ninguém aguenta mais ver as cenas explícitas de violência extrema: crianças queimadas e decapitadas, mulheres, idosos e enfermos assassinados sem dó.
O Exército comandado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a pretexto de exterminar os integrantes do Hamas e recuperar os reféns sequestrados pelo grupo terrorista em outubro de 2023, não poupa ninguém. Atravessou na sua frente, ele passa por cima. Mata pra ver cair ou virar fumaça.
Independentemente de entrar no mérito da ação (ou reação) que o Hamas teve, com gente assim, como o primeiro-ministro israelense e seus seguidores, não tem conversa. A comunidade internacional tem que dar um basta e chamar Netanyahu e seu governo pelo nome que eles merecem ser chamados, agora e pelos livros de história: genocidas.
Alguns governos já reconheceram isso. Aqui do nosso lado, o da Colômbia, já deu um passo adiante e rompeu com Israel.
O que falta mais acontecer para o governo brasileiro seguir o mesmo caminho tomado pelo vizinho e romper de vez com um regime sanguinário, que para a própria ONU “transformou Gaza no inferno na Terra”?