A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se contrária à suspensão da posse de deputados federais bolsonaristas eleitos nas últimas eleições e que são suspeitos de envolvimento nos atos terroristas e golpistas ocorridos em Brasília, no dia 8 de janeiro.
A manifestação foi feita neste sábado (28) no inquérito que investiga os atentados criminosos, a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia dado prazo de 24 horas para que a PGR se posicionasse a respeito do caso.
Para o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, não existem, até o momento, elementos que indiquem que os deputados tenham incitado a invasão às sedes dos Três Poderes.
Ainda na opinião dele, não há justa causa para a instauração de inquérito ou para a inclusão dos parlamentares em qualquer processo que esteja na Corte.
Ao todo, são 11 parlamentares eleitos, a maioria do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro. São eles: André Fernandes (PL-CE), Carlos Jordy (PL-RJ), João Henrique Catan (PL-MS), Luiz Ovando (PP-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Nikolas Ferreira (PL-MG), Rafael Tavares (PRTB-MS), Sargento Rodrigues (PL-MG), Silvia Waiãpi (PL-AP) e Walber Virgolino (PL-PB).