O simpático Zé Gotinha anda sumido da mídia.
Símbolo da vacinação no Brasil, nunca se precisou tanto dele como agora, em tempos de doenças estranhas e de negacionismo crescente.
Seria importante o Ministério da Saúde se atentar para isso.
O Zé Gotinha é uma espécie de patrimônio nacional. Ele surgiu na década de 1980, quando o Brasil e outros países da América Latina, decidiram deflagrar uma enorme campanha destinada a erradicar a Poliomielite.
O esforço deu certo e o Zé Gotinha foi um importante aliado.
Embora as gotinhas contra a Poliomielite estejam com os dias contados (elas estão sendo substituídas gradualmente por doses injetáveis), não há razão para o Zé Gotinha ser jogado para escanteio.
Ele poderia estar mais presente no dia a dia, circulando mais pelos estados. Poderia estar dando o seu recado nas tevês, redes sociais e outras mídias, chamando a atenção da população para a necessidade de manter em dia suas cadernetas de vacinação.
O boneco deve logicamente continuar participando das ações de imunização e das campanhas pontuais do governo federal.
Mas por que cargas d’água, ele não vai mais frequentemente às escolas, eventos esportivos, rodoviárias, aeroportos etc, levando a sua mensagem de saúde para todos?