O governador Romeu Zema não disfarça mais que é uma pessoa preconceituosa e que de novo só tem mesmo o nome que identifica o seu partido, pois as suas ideias e posicionamento político são velhas, atrasadas e ultrapassadas.
O alvo da vez escolhido por ele para proferir os impropérios foram os habitantes dos estados das regiões norte, nordeste e centro oeste do país.
Para Zema, há dois países convivendo no Brasil, e o que dá certo, na opinião dele, está nas regiões Sul e Sudeste. Ele acredita que os sete estados dessas duas regiões seriam superiores aos demais 19, por terem mais pessoas trabalhando do que vivendo de auxílios do governo federal. A visão equivocada e preconceituosa do governador mineiro foi exposta nesta sexta-feira (2), durante a sua participação no 8° encontro do Consórcio Sul e Sudeste, que ocorreu em Belo Horizonte. No momento em que ele destaca as potencialidades dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, saiu-se com essa: “diferente dos demais estados, os sete têm uma proporção maior de pessoas que trabalham em vez de viver de auxílio emergencial”.
Zema criticou também o que chamou de “soluções milagrosas”, reafirmando que o que faz as cidades e estados funcionarem são as pessoas que trabalham e empreendem. Para ele, as semelhanças entre as unidades da federação que integram o consórcio “podem contribuir para o Brasil dar certo”, e que juntos estariam entre os maiores os países da América Latina, só perdendo para o próprio Brasil e o México, em termos de população e economia. Um espanto!