Os desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) irão às urnas nesta segunda-feira (22/4), para eleger o presidente da Corte para o próximo biênio (2024-2026) e os novos integrantes dos cargos de direção. Os eleitos assumirão o comando do segundo maior tribunal de Justiça do país, com 140 desembargadores.
Três desembargadores disputam a presidência: Áurea Brasil, Luiz Carlos Corrêa Júnior e Maurício Torres Soares.
O vencedor sucederá o desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, que comandou o TJMG nos últimos dois anos. O mandato de José Arthur termina no próximo dia 30 de junho.
Embate
A eleição desta segunda, reedita o embate político entre dois grupos antagônicos, que vêm se alternando no comando do tribunal nos últimos dez anos.
Um desses grupos é liderado pelo desembargador Pedro Bitencourt, que presidiu o tribunal entre os anos de 2014 e 2016.
Já o o outro tem como líder, o também desembargador e ex-presidente, Nelson Missias (2018-2020).
Entre os três postulantes à presidência, apenas um deles, a desembargadora Áurea Brasil, estaria concorrendo como candidata independente. Luiz Carlos Corrêa Júnior é apoiado por Bitencourt e pelo atual presidente José Arthur, enquanto Maurício Torres tem o apoio de Nelson Missias.
Outros cargos em disputa
Além da presidência, todo o alto comando do tribunal mineiro será trocado pelo voto dos desembargadores.
O cargo de primeiro vice-presidente é disputado pelos desembargadores Marcos Lincoln e Wilson Benevides.
Outros dois desembargadores, Alexandre Santiago e Versiani Penna, estão de olho no posto de segundo vice. Os desembargadores Rogério Medeiros e Wanderley Paiva concorrem pela vaga de terceiro vice-presidente.
Já a Corregedoria-Geral do TJMG será ocupada por um dos três desembargadores que reivindicam o cargo de corregedor: Edison Feital Leite, Estevão Lucchesi e Raimundo Messias.
